domingo, 2 de março de 2008

quarto escuro..


No escuro do quarto na noite
Corpo e vento, luz luar
Meus espaços de repente
Te sentem aproximar
Cada pedaço de pele
Sente o toque da tua mão
Nos cabelos o carinho
Suave dos teus dedos
O corpo arrepia, delícia
Respiro pouquinho, um nada
Procuro até nem me mover
Só te sentindo passear
Brincando na minha pele
E na distância dos tempos
Paro e tento eternizar
O instante em que, mesmo ausente,
Você conseguiu me amar...

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